quinta-feira, 19 de julho de 2012

1 Por lugares com cadeiras mais largas para bundas maiores

No programa Encontro com Fátima Bernardes desta segunda-feira (19/07), um dos convidados para falar sobre o tema bullying foi o cantor e ator Sérgio Loroza que contou sobre os preconceitos que sofreu quando criança por ser 'pobre, preto, gordo e suburbano' e como lidou com as gozações. No site do programa você pode ver o vídeo com o Sérgio Loroza, mas vou citar aqui uma das coisas que ele mencionou que eu achei interessante porque ainda não havia pensado sobre sensação que a expressão ''macaco" pode despertar em quem é atingido por ela. Sérgio Loroza pensou e disse que se sentia muito mal quando era chamado assim: De todos os apelidos grotescos que eu tive, ser chamado de macaco e gorila me machucava muito. Isso sempre doeu e eu não entendia. O macaco não chega a ser humano, talvez seja por isso. Os caras sabem que isso machuca. Você nem gente é, você é tão pequeno que nem gente você conseguiu ser”, desabafou.  
Realmente, você sentir que nem ser humano as pessoas acham que você é, deve ser algo muito doloroso. Porque não é que você não é tão bonito quanto os outros, não é que você não é tão esperto quanto os outros, não é que você não é tão rico quanto os outros... Você simplesmente não é nem gente como todos os feios, não inteligentes e pobres são. 

A entrevista com o Sérgio Loroza é curta, mas interessante e, claro,não podia deixar de ser divertida como é o próprio Sergio que como muito 'pobre, preto, gordo e suburbano' (uma coisa de cada vez ou tudo junto), aprendeu com o tempo a usar do bom humor pra lidar com as situações. 

E aproveitando que o Sérgio falou no programa: “Eu estou sofrendo bullying aqui no programa. Olha o tamanho da cadeira que colocaram para eu sentar. É sacanagem, né! Não consigo nem sair daqui”, divertiu-se.- eu aproveito para revindicar cadeiras mais largas em lugares como: cinema, teatro, auditórios de escolas e faculdades, consultórios médicos... Mas não é que já tem estação lembrando dos fofos, no sentido físico da palavra:


E aquelas cadeiras plásticas de lanchonetes e pizzaria? Além de apertarem o quadril, no verão ficam com aquelas pernas moles que começam a abrir se uma gorda/o fica sentado muito tempo, resultado: gordo senta e fica com o fiofó apertado quando sente que a cadeira começa a abaixar:

imagem via Lígia Fascioni

Quem tem comércio onde pessoas de tamanhos variados vão sentar, precisam ter cadeiras que comportem um quadril maior, uma bunda mais larga com segurança, afinal, vendem seus produtos e seus serviços independente do peso do cliente/paciente, né não? 
E não estou falando de nada super, hiper, mega exagerado. Nem to exigindo cadeira para quem pesa 250 quilos, é que têm umas cadeiras que são um exagero de tão estreitas. E se não dá para ter cadeiras variadas, pelo menos use cadeiras de madeiras que não tenham braço. Já ajuda muito. Afinal, gordo também está pagando pelo seu produto ou serviço. 
Agradecida... 


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Um comentário:

  1. Sim, eu confesso: estou advogando em causa própria.

    Alguma bunda grande tem que começar a reclamar dessa discriminação, afinal, to pagando!!!

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Quando você colabora com seus pitacos o post deixa de ser um monólogo e passa a ser uma conversa. A blogueira se responsabiliza pelas próprias opiniões, as opiniões alheias são de responsabilidade de quem as escreve. Só lembrando que gente inteligente tem argumentos; a turma que só sabe xingar e ofender só quer confusão. Pode não!

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